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Apresentação

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Se concordarmos com Emanuele Tesauro, sendo todas as imagens, metáforas, assim como sendo todas as metáforas, imagens, é sob uma teoria do signo que podemos desenvolver linguagens entre o verossímil e o (dito) verdadeiro.

 

Em outros termos, todo princípio de explicação do mundo por uma teoria da organização do conhecimento pressupõe uma teoria da agudeza simbólica, onde imagem e verbo se sobrepõem no jogo interssemântico da linguagem ordinária.

Todo o pensamento de Rafael Capurro nos parece estar contido e provir da agudeza simbólica da imagem de Hermes - o mensageiro. Da Angélica à ética intercultural da informação, passando pelas cartografias filosóficas e epistemológicas da Ciência da Informação nós encontramos um universo teórico que se estabelece sob uma teoria da mensagem. 

Eis o nascedouro simbólico por onde se desdobram não apenas os conceitos, mas, fundamentalmente, as metáforas que constroem o pensamento de Rafael Capurro. Eis um nascedouro comum, na filosofia, ao pensamento do próprio Emanuele Tesauro: uma teoria da linguagem sustentada pela teoria da retórica.  

O Capurrianas é um projeto metafórico debruçado sobre o dilema do signo. Os conceitos são, aqui, consequências do movimento (e não fonte de natureza ou de verdade).

Trata-se da abertura de um caminho para compreender a construção de linguagens em filosofia da informação e epistemologia da Ciência da Informação.

Como indica Tesauro, a metáfora multiplicada é significado de prazer multiplicado.  Partindo da Retórica de Aristóteles, temos aqui a possibilidade de compreender os vestígios da formação, da conformação e da transformação de palavras, de coisas, de pessoas, de gestos.

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